Pesquisar este blog

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Muitas dúvidas, muitas coisas a interpretar...

O fim de semana não começou muito bem... Acabei não saindo na sexta, um amigo da Fê morreu de gripe suína e ela não estava bem... Maaaaaas... Tudo tem seu lado positivo: na sexta-feira, todos os nós mais críticos se desataram! O Nextel foi transferido, o aluguel também, e eu finalmente pude ver um fim nas amarras que pareciam insolúveis. O sábado foi incrível, do começo ao fim!!! Sampa de manhã... Muitas, muitas compras! Até caixas organizadoras tive que comprar! De brincos à bolsa, casacos, roupas! Voltei para casa, banho e almoço rápidos, casa da Vivi fazer penteado com a dona Márcia... Tinha ligado de tarde para combinarmos o domingo. Ficou meio em aberto, mas até que razoavelmente definido. Enquanto eu estava fazendo o penteado, ligou-me de novo com seu jeito de insinuar que até me deixa em dúvida se realmente se insinua ou se eu que vejo cabelo em ovo. Festa da Salete. TU-DI-NHO de bom!!! Vinhos maravilhosos, amigos inesquecíveis, e surpreendentemente uma festa de cada amigo a quem eu dizia a frase "estou solteira". Não achei que fosse algo tão visível a qualquer um o quanto o relacionamento era estranho e que não tinha mais razão alguma de ser. Isso reforçou ainda mais o que eu já decidi e o quanto a decisão foi tardia. Enfim, me reaproximei de pessoas que amo, brinquei, dancei, ri, tive uma noite FELIZ! Depois, tentei ir pra balada, mas não deu muito certo porque não consegui entrar, mas eu também não estava a fim de ouvir pagode. Acabei indo tomar cerveja. Domingo de manhã. FINALMENTE desfez-se o laço mais forte que ainda me prendia ao passado!!! Papéis liberados na sexta-feira, mudança do escritório no domingo! Senti que havia alguma coisa por dizer da outra parte, mas sinceramente, não tive o menor interesse em saber. Pela primeira vez, o encontro não me incomodou, a despedida não me deu frio no estômago, não tive dor ou dó ao sair de lá. Fechei a porta nas minhas costas e não tive sequer vontade de olhar pra trás. Senti sim, um enorme alívio. Ganhei um probleminha para guardar minhas coisas, mas que se comparado aos anteriores, nem me faz cócegas. Domingo à tarde com o Rômulo, que não me deixou dormir mais. Ele estava numa felicidade, numa energia, que revitalizaria até o mais triste dos mortais. Domingo à noite, fiquei em casa. E li no MSN o que talvez eu já esperasse ouvir pela manhã: que o François balançou, falou de amor por mim à Marcinha. Nem quis saber o resto: não me importa mais. Não sinto mais a perda, nem saudade, nem tristeza. Descobri que posso ser feliz sem ele. Aliás, descobri que nem era tão feliz assim. A parte "reservada" do meu fim de semana, não posso dizer quando, senão eu entregaria o nome! rs... Muitos bons momentos, muitas surpresas (eu ainda não tinha bebido, então não é viagem minha - cavalheirismo! Juro!), muito carinho! Só achei meio estranho ouvir um "eu sou solteiro, não tenho nada pra esconder". E eu sou o quê, pombas? Não sei se nessa frase houve alguma "sutileza" pra dizer que não gosta dessa situação ou se tem mais alguma coisa que eu não sei. Mas enfim, tive um sono gostoso, tava frio... As demonstrações de cavalheirismo, não sei se eu que nunca tinha reparado ou se realmente foi a primeira vez. Bom, já começa pelo fato de que eu tô a-do-ran-doooo essa vida de "caroneira". E então, vi o coitado ficar ensopado só pra que EU não me molhasse. Foi sozinho até o carro, quando dei por mim, já estava parado na minha frente. E eu, quentinha e confortável. Achei lindo, mas tive dó. Eu e minha mania de me preocupar com todo mundo. Como se não bastasse, não me deixou sair ou entrar no carro sozinha nenhuma vez. Abria a porta para eu entrar ou sair, e me protegendo de guarda-chuva... Abraço gostoso, de cuidado. Pela primeira vez na vida, estou me sentindo sendo tratada como MULHER - em maiúsculas e negrito, na essência, no tratamento, no olhar. E, como tudo que é novo parece mágico, tive mais ótimas surpresas. Voltamos atrás quando já estávamos praticamente na esquina da minha casa. E encaramos um mico de aguardar numa sala de espera de motel! kkkkkkkkkkk... Com certeza, foi MUITO bom. Melhor até do que a primeira vez, mas ainda não estou 100% eu. É estranho como eu não me lembrava mais dessa fase de "estudar" a outra pessoa, o que ela gosta, como e quando. Ainda penso antes de fazer, na impressão que alguma coisa pode causar, desagradar, enfim... Mas aos poucos estou tentando me soltar. "Recompensei" o cuidado e o carinho com uma atenção que eu só dou a quem considero especial (não foi nada de sacanagem não, tá!). Senti uma vontade imensa de demonstrar que estava feliz, mas não sabia como. Vejo coisas tão diferentes e tão boas quando nossos olhos se encontram! Até onde eu acredito que minha visão de realidade não esteja distorcida, vejo respeito, admiração, carinho, tesão, amizade... Coisas tão diferentes entre si, mas todas muito especiais. Mas me deixo levar por certas "observações" que não consigo ter certeza de que realmente querem dizer o que às vezes penso que sim. Comentários como "ainda não somos", "com o tempo vc vai perceber", "vc ainda vai ter muito tempo para", seriam "deslizes" ou "indiretas"? Sinceramente, não sei. E isso requer muito cuidado. Ainda sinto na voz dele uma queda pelo passado, embora ele negue, e enquanto eu não tiver certeza de que essa sombra se foi, não posso me deixar levar de vez - mas está difícil pra amarrar esse barquinho! Descobri espontaneidade, alguém que é capaz de se deixar levar pelo momento. CÉUS, como eu senti saudade disso! Deixar a pele falar! Sem agendar, sem "preparações", sem restrições. Perguntei porque os convites sempre partem de mim. Aquele lado MULHER de lá de cima tem se sentido muito "vulgar" por sempre ter que tomar a iniciativa. Nunca sei se devo convidar ou se devo deixar espaço, pois não sei o que esperar - ainda estou com dificuldade de interpretar sinais, então na dúvida tenho procurado não esperar nada disso tudo. E ouvi que ele ainda não tinha percebido que fazia isso, que talvez estivesse acostumado a esperar que agissem por ele. À noite, me ligou nervoso, descompensado, descobrindo que "a" ex estava com outra pessoa. Senti na voz um timbre da mesma dor que senti quando recebi aquela mensagem no meu celular. Claro que eu perguntei, claro que me negou, mas foi então que voltei a pôr meus pés no chão. Talvez estivéssemos no mesmo barco, mas percebi que no fundo, no fundo, o meu já está quase no porto, enquanto o dele ainda está à deriva, ainda procurando sua rota depois que a corda se soltou. E começo a ter medo de que eu seja apenas a bússola que ele usa até que se ache. Não aquele medo meeeeeeeedo de perder, mas de ter meu orgulho ferido. Esse fdp de orgulho que sempre me ferra e me faz enxergar coisas que eu não queria. Às vezes, gostaria de ser mais burra em relação a certas coisas...

Nenhum comentário:

Postar um comentário