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quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

A difícil e racional escolha

Hoje eu consigo entender um pouco melhor a Suelen e o porquê ela afundou por um relacionamento de dois meses.

Ontem me vi obrigada a tomar a decisão que há tanto protelava. Ontem me rebaixei ao último degrau da minha dignidade e ao enxergar a realidade da minha insignificância para o Luiz, eu acordei. O deboche dele diante da minha mágoa foi um soco no meu estômago para me mostrar que eu não tinha valor nenhum para ele, e que eu estava lutando e esperando coisas que ele não tem para oferecer.

Eu enxerguei que estava tentando me convencer de coisas que ELE deveria tentar me convencer!

Eu descobri coisas terríveis sobre ele. Coisas que ninguém aceitaria. Em vez de enxergar isso, ele manipulou todas as situações e me culpou, e eu aceitei e engoli e permiti... E fui permitindo que ele me agredisse, me torturasse psicologicamente e quase acreditei que realmente eu era culpada por tantas coisas.

O duro golpe que levei foi a coragem que me faltava para dar um ponto final nisso. Não está sendo fácil. Se eu disser que não choro, que não sinto, é de uma hipocrisia ímpar. A diferença é que agora eu enxergo com mais clareza tudo que estava acontecendo e a que eu estava me sujeitando, e o choro agora é mais de decepção do que de saudade.

Não quero nada daquilo de volta. O que eu gostaria que existisse, nunca existiu. O meu choro é por ainda desejar o impossível, e ter plena consciência disso.

De novo errei. De novo me iludi. De novo me fudi.