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terça-feira, 27 de outubro de 2009

Coisas que mexeram comigo...

Hoje não posso, de forma alguma, citar nomes - embora seja muito óbvio se a pessoa em questão ler. Mas a quem não conhece (e poucos são os que sabem de algo tão antigo), não entenderá bulhufas! rs...

Bom... No dia de Santa Edwiges (coincidência???), tive horas lindas de uma declaração de carinho e afeto. Ouvi palavras muito doces, tive certezas que queria ter há quase treze anos...

Li e ouvi algo que quis ouvir durante muuuuito tempo e que mudou todo o meu ponto de vista sobre uma história que durou anos e que, até hoje, ainda era meio nebulosa... E descobri que, em todo aquele tempo, vivi uma linda história de amor. E, como todo conto de fadas, sempre algo dá errado! rs...

Antes, um fator biológico contra o qual não se podia lutar (e que hoje eu entendo perfeitamente). E então, quando tais empecilhos começaram a se diluir pelos anos, eu me cansei de esperar.

Ouvir e ler tudo o que soube naquela sexta-feira (que por sinal tinha sido um dia horrível até aqueles momentos) foi algo muito bom, muito mágico. Mudou até a minha descrença sobre amor. Afinal, LDP (Larissa do Dedo Podre!) descobriu que, ao menos uma vez na vida, viveu um amor da forma que sempre quis - ainda que, na época, não soubesse disso. Um amor repleto de carinho, de respeito, até de certa resignação. E de tudo isso, sobrou ainda um carinho muuuuuito forte, acho que dos dois lados!

O ruim disso tudo foi que, nos últimos tempos, LDP também é LAP (Larissa Altamente Apaixonável) e LAS (Larissa Altamente Sensível). E, trocando em miúdos, isso tudo mexeu MUITO comigo. Como dizia o Dan sobre eu querer explicação do porquê a lagartixa caminha pela parede, comecei a me perguntar porque as coisas tinham acontecido desta forma, se eu deveria ter esperado mais e blá-blá-blá.

Enfim: isso mexeu, sim, comigo. Trouxe à tona muuuuitos pensamentos, muitas coisas que eu analisei lá atrás... Tocou no meu lado adolescente que ultimamente não tem dormido tão profundamente assim. Mas tenho que ter consciência de que, se antes foram fatores "biológicos", hoje são fatores morais e legais. Portanto, a história foi linda, mas já foi. É passado, e é nele que os corpos devem continuar enterrados...

Esse mundo gira tanto que até me deixa tonta!!!

Desculpem aos pouquíssimos amigos que me seguem... Mas hoje eu tive que acrescentar muita coisa que tem acontecido nos últimos tempos, embora eu ainda não tenha terminado o post anterior em mais de dois meses.

Whatever... Vamos ao que interessa!

Santos é um ovo, como todos sabem, e há mais ou menos um mês conheci uma pessoa fantástica, a Márcia. Nos conhecemos através da Sheilinha, e madrugada (e tequilas) adentro descobrimos que o François a havia adicionado no MSN há uns dois ou três dias por intermédio do Renato (amigo da praia) e que ele estava de xavequinho. Rimos muito da coincidência, e estamos cultivando uma amizade muito legal!

Dias se passam... Eu não toquei no assunto com ele (não achei que merecesse tanta atenção e também que seria muito constrangedor), mas no feriado  (12/10/2009) ele que veio falar sobre o assunto... "Tirando satisfações" de até quando eu falaria mal dele pra meio mundo. Eu disse que, quando contei sobre a "nossa" história, não citei nomes e jamais imaginaria que eles se conheciam mas que, ainda que eu soubesse, isso é parte da MINHA história e, se eu quiser até publicar no Orkut, é um problema meu. Moral da história é que, pela primeira vez, acabamos falando sobre sentimentos e que ambos esquecemos um ao outro (na verdade, eu fui a primeira a fazer questão de falar nisso, já pra reforçar que esta página foi virada).

Achei que ele fosse se emputecer como com o lance do tênis (ele tinha me pedido pra comprar um tênis no meu cartão de crédito e eu neguei), mas pelo contrário, nossa amizade ficou bem melhor!

Aí beleza... Quarta-feira passada fui no Juá, encontrei a Márcia... Ela já tinha me avisado, e alguns minutos depois ele chegou. Ficou bege quando nos viu juntas, não sabia quem cumprimentava, e eu numa boa. Quando descemos, ele estava na pista cercando a mulherada, o que ele tá mais é certo já que é solteiro, tem mais é que pegar mesmo.

Passaram-se algumas "meia-horas", e pra resumir muito eu fiquei com um cara muuuuuuuuuuuuuuuito gato... Só que tipo, eu estava andando se ele estava no Juá ou não. Não estava escondendo nada de ninguém. E quando vi, ele estava a uns 5m de onde eu estava ficando com o carinha... E PEGANDO UMA MENINA MUUUUUUUUITO FEIA! Cabelo alisado (duuuuro pra kct, num era progressiva, não), corpo feio, cara pior... Tipo, mó contraste o meu "controle de qualidade" atual e o dele... Ele achou que eu não tinha visto, se agachou e saiu correndo com a menina, acho que até de vergonha. Uns quinze minutos depois, eu o vi no bar bebendo um copão em três goladas, era nítido que ele estava furioso e bebendo pra dar porre mesmo.

Daí blz. Eu nem falei nada que tinha visto essa cena... Continuei com o carinha, curti minha noite e que se dane... Mas tipo, é CLARO que, por mais que eu tente, não dá pra não sentir aquele gostinho doce na boca... O que é péssimo pra mim, sei que é horrível o q senti (ok, ainda tô sentindo esse gostinho ainda), mas é inevitável! E o pior foi ele, no dia seguinte, vir falar comigo no MSN e soltar que "não está dando conta das mulheres que tem". Eu estava em casa, eu ria, mas eu ria de gargalhar... Achei um comentário muito ridículo, mistura de desespero com infantilidade, mas enfim...

Aí ontem a Ci me mandou e-mail e falou pra eu chamá-la no rádio q ela tinha babado pra me contar... Resumindo os intervalos, hj de manhã nos falamos... Ela disse que deu de cara com ele no Pão de Açúcar da Ponta da Praia, com uma velha HORRÍVEL! Disse que ela, mãe de quatro filhos, perto da velha se sentiu uma cocotinha! Cabelo loiro desbotado e manchado, raiz sem retoque, muito bagulho!

E aí eu ri mais ainda... De como é engraçado saber que, de uma certa forma, tudo isso aconteceu depois que eu não quis voltar atrás e ele percebeu que eu era "a mulher da vida dele". E o quanto ele está se rebaixando, tentando aumentar o NÚMERO de mulheres, mas sem qualidade nessa escolha... E me vendo com um cara gato... E tomando toco na minha frente (e vários, e muitos, e em dias diferentes, lugares diferentes)...

Eu chorei tanto quando tudo isso acabou... Achei que não fosse suportar, que nunca fosse esquecer, que fosse recair... E pela primeira vez na minha vida inteira, senti prazer ao ver sofrendo quem me fez sofrer... Muito mais do que senti quando ainda gostava do Sandro. Talvez isso se deva à intensidade da dor que já senti um dia, dos desaforos que já ouvi, das humilhações, das cobranças...

A minha vontade, só de pirraça, era entrar no Orkut do François e deixar um "Ae Fran, o terror da terceira idade, hein? Realmente, é difícil dar conta! rsrsrsrsrs" (tô me segurando pra não fazer!)

A música que eu dedicaria a todo o desenrolar dessa história:


Não espere eu ir embora pra perceber
Que você me adora
Que me acha foda