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domingo, 19 de outubro de 2014

Haja paciência - não sei mais de onde tirar!

Maldito ano de 2014 que não acaba!!!

Com tudo que já aconteceu este ano (mil aborrecimentos com reforma, quarto planejado, uns 3 ou 4 curtocircuitos no meu banheiro, pagar diferença de caixa pq todo mundo botou no meu, o AVC e os 38 dias do meu vô Osmar no hospital, a Melissa infernizando a minha vida), no último dia 13 - número cabalístico - veio a cereja do bolo: Nascimento internado, sem previsão de alta e a minha vó em casa.

Ter que cuidar dele, embora eu nem tenha ido visitar, por si só já é difícil de engolir - ter que prestar assistência pra esse traste e ver a minha mãe se desdobrando em mil, pessoal e financeiramente, já é uma tortura.

Pra mim, "tocou" cuidar da minha vó. O Alzheimer é uma doença muito fdp. Pq pra conviver com ela, é necessário MUITO amor porque só ele te dá paciência - eu não tenho paciência naturalmente, menos ainda amor por ela. E não é que não tenha hoje por causa da doença - nunca gostei dela, desde criança. Ter que trocar fralda, compartilhar a casa (e isolar os objetos de uso pessoal meu porque no que ela toca, eu tenho nojo) e repetir quarenta vezes que não tem panela no fogo, que não tem telefone pra ligar, que ela não mora em Taubaté, que a minha mãe não foi no cinema, que está na hora de comer, tudo isso durante a semana foi suportável. Mas o fim de semana tornou insuportável. Estava - e estou - fazendo por consideração a minha mãe, sei que o fardo é pesado demais pra ela, mas eu sou uma pessoa que gosta DEMAIS de manter a rotina e ter tudo virado do avesso por alguém de quem eu sempre quis distância tem me levado ao extremo de todos os meus limites.