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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Don't let me down...

Hoje minha mente, meu coração e meu espírito clamam desesperadamente por desabafo!

Nunca tive sintomas físicos tão fortes de uma agressão emocional! Nunca fui tão humilhada na minha vida, eu me senti mais podre do que lixo. Prender o choro por quinze minutos me fez muito mal, aquilo parece ter engasgado e eu levei quase 1,5h pra me restabelecer, e mesmo assim só com autohipnose. Eu tinha tremores, palpitações, falta de ar, por diversas vezes parecia sair de mim.

Não vou entrar no mérito de querer entender (mais uma vez) quem me atacou. Eu já havia percebido a antipatia, mas não achei que pudesse chegar a um grau tão repulsivo, tão pessoal! Me espanta, amedronta e revolta ouvir a pessoa dizer que eu não fiz coisas que fiz, que eu disse coisas que não disse, que eu agi de má fé e omiti coisas dela que ela mesma me respondeu.

Ser acusada de irresponsável dizendo que eu faço as coisas "nas coxas", que eu gero retrabalho? Meu Deus, tem muito mais pendências de pessoas que estão ali há mais tempo do que eu!

"Quem você foi e o que você fez, isso não me interessa, não diz nada nem pra mim nem pra fulana!". Eu gostaria, sim, que isso fosse verdade integralmente. Porque reclamam que eu não pergunto, me ensinam errado e tiram o corpo fora! E quando a bomba estoura, não me avaliam como uma funcionária que acabou de chegar, mas sim como uma pessoa displicente que tem anos de casa. Se o meu passado não interessa, então eu quero ter atribuições e avaliações de alguém sem história!

Ser ameaçada de que eu mexi numa conta que nem ela mexe (como se eu tivesse autonomia pra tal, ou como se eu tivesse feito propositalmente) e de que eu fique bem ciente de que a minha avaliação é na semana que vem e "isso será reportado"... Ser acusada de colocá-la numa situação pela qual nunca passou em "11 anos de Caixa" (descontam-se os afastamentos???) e de que eu estou "colocando o carro na frente dos bois". Sim, eu concordo que sim, mas no primeiro dia já me jogaram na furiosa, não fui eu quem inverteu a ordem das coisas! Não fui eu quem preferiu ficar isolada, atendendo num canto por meio período apenas.

Eu não sei exatamente nem o que sentir. Além da humilhação, sinto raiva, sinto medo, sinto vontade de largar tudo. Sinto-me injustiçada, acuada, acusada de coisas que não fiz. E sei que se não houver outro caminho, ele será de espinhos dolorosos e que me punirão por muito tempo (punição essa que eu não acredito merecer).

Sinto-me tão aviltada e ao mesmo tempo tão pequena!

Eu queria sumir e reaparecer em algum lugar muito, muito distante...

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Interessados x Interesseiros

Todo mundo tem um dia em que se sente uma perfeita idiota.

Hoje foi a minha vez!

OK, eu tenho o péssimo hábito de me deixar envolver por certas situações justamente porque eu sei que levanto rápido. Eu sabia que estava numa espécie de jogada suicida, mas paguei pra ver por pura falta de assunto melhor na fase atual.

Nem todos se interessam pelo que você tem materialmente falando. Alguns te usam pelo conhecimento, pelo que você sabe fazer. E hoje eu percebi bem isso. Já estava desconfiada há algumas semanas, mas nessa tarde ficou cristalino como água e eu tive raiva de mim. Não por ter apostado ou por ter acreditado porque eu sempre tive o pé atrás, mas por ter de certo modo investido.

Um leve balde de água fria veio dois dias atrás. Eu levei na esportiva, mas liguei todas as antenas possíveis. Hoje foi uma cachoeira mesmo. Enquanto eu atendi, ou respondi ao assunto que interessava, tive atenção. Dps disso, ignorada totalmente.

Cansei. Mais um que vou tocar-lhe o foda-se. O irônico é que eu estava reclamando de estar sozinha e no último mês dispensei uns cinco por conta deste joguinho besta.

Foco, Larissa... Vc tem a faculdade toda enroscada pra resolver, a prova da CPA-10 que vai perder o prazo do agendamento e desperdiçar o dinheiro de novo, as jóias pra girar, contas a pagar, readaptar-se na CEF e cuidar da sua saúde! Problemas não te faltam, só falta FOCO!

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Sobre o post de agosto!!!

Ah, é, isso merece registro!

Sexta-feira agora completo dois meses sem fumar! \o/

Nesse ínterim, tive três recaídas: uma de meio cigarro, duas de "tragadinha". O lado bom é que todas elas me fizeram fisicamente muito mal: tive enjôo, tontura, detestei o gosto e o cheiro depois.

O lado ruim é que tem horas que meu corpo continua pedindo o cigarro. É uma batalha bizarra entre a cabeça e o corpo: o que ela pede, o outro rejeita!

De vez em quando me bate a vontade. Mas se antes era constante, hoje acontece umas cinco vezes por semana no máximo. Pra dois meses, tá ótimo!

Not again. Surprise me!


Don't be fool like so many that I've met before.
Surprise me. Be gentle. Offer me your coat, keep me warm in your arms.
Don't be predictable like so many that I've met before.
Surprise me. Be audacious. Invite me for a glass of wine, candle lights, or maybe a bungee-jump! Why not?
Don't be jerk like so many that I've met before.
Surprise me. Be honest. Don't promiss what you can't afford, don't fool anybody.
Don't be cold like so many that I've met before.
Surprise me. Be funny. Tell me jokes, maybe just a big laugh can make my day.

I'm not a little girl anymore. I'm not a dreamer, I've learnt exactly what and how I want.
I can keep my mind on the clouds and my feet on the ground.
I can trick you as much as you can trick me...
I can raise myself how many times I have to.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Desnicotinando!

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Hoje (sexta-feira) será meu sexto dia sem fumar...

Vivo de pensamentos bipolares: qdo alguns amigos dizem que largaram há meses ou anos e até hoje sentem vontade, penso em desistir.

Daí eu penso no quanto é bom ter a certeza de que não estou fedendo a cigarro, no paladar, no olfato e na voz que estão melhores, tento me apegar...

Mas a grande verdade é que no fundo, no fundo, eu sinto uma vontade fdp de fumar... Chego a sentir o gosto na boca qdo penso nisso!

Que droga...

terça-feira, 29 de maio de 2012

O passo para trás mais doloroso...

Acabei de fazer uma das coisas mais difíceis dos últimos tempos.

Coloquei meu carro à venda. Publiquei no Webmotors e no Facebook.

Chorei dez dias atrás ao tomar consciência disso. Chorei dois dias atrás ao fotografar o carro. Chorei ao terminar de escrever o anúncio. Chorei ao escolher as fotos. E estou chorando de novo escrevendo aqui.

Já fiz e refiz cálculos e projeções e sei que, se eu quiser reorganizar minha vida financeira, eu tenho que abrir mão dele. Eu sei que não nasci de carro e que um dia posso comprar outro. Acho que o problema não é o carro em si, mas o que ele representa.

Diante de tanta dificuldade, ele era o único "luxo" que eu ainda tinha. Era a única conquista que persistia, já que tantas outras ficaram pelas trilhas que deixei atrás de mim. Meu conforto de poder fazer meus extras de fotografia sem depender de ninguém. De poder sair a qualquer hora, e ir a qualquer lugar. De ir a São Paulo resolver algum problema ou apenas assistir a algum show. A independência de transporte que eu tinha desde os meus 22 anos e que agora, aos 28, eu perco. A ferramenta que me permitia, num único dia, ir ao Pilates, ao trabalho, à fisioterapia e ainda chegar na faculdade no início da primeira aula.

O preço da minha escolha. Um ano e meio atrás, achei que pudesse resistir a estes tempos, este fardo que tem me pesado mais do que eu esperava. Mas não pude. Não tenho o controle de nada, e criei uma expectativa de crescimento rápido que não foi atendida e nem será tão cedo. Fui deixando muitas "vitórias" pelo caminho: a Fatos, o Tuxi (que me deixou, e sempre me fará muita falta), Nextel, algumas (falsas) amizades, o prazer de fazer compras, viajar, sair várias vezes numa mesma semana. O carro era só o que ainda me restava, e agora ele também vai embora.

Aos 28 anos, me vejo pior do que nunca estive: volto aos "bens" dos meus 19 anos com duas diferenças: uma faculdade que finalmente vou terminar e uma dívida impagável sobre os ombros, que só eu sei a força que faço para carregar.

Apesar de tudo, não me arrependo de ter deixado o calabouço para trás. Só me arrependo de como gastei o dinheiro que ganhei. Deveria ter me planejado melhor, achei que como das outras vezes Deus me abriria uma janela. Mas desta vez foi diferente. A janela que se abre é a de um outro tipo de crescimento. Talvez eu precise disso neste momento para me tornar um ser humano menos materialista, mais espiritualizado, menos compulsivo, mais equilibrado.

Eu posso enxergar tudo isso. Eu sou uma Matemática, já coloquei tudo em planilhas com valores e datas. Meu lado racional sabe o quanto isso é necessário. Mas também sou humana, sou fraca, sou fútil e queria poder não precisar passar por isso.

São muitos problemas ao mesmo tempo. E ultimamente, não há nada que tenha vindo ao meu encontro para me confortar. Sinto-me sozinha no olho do furacão. Muitas pessoas se dizem "presentes", mas pouquíssimas realmente estão preocupadas comigo. Estão centradas demais em seus próprios problemas e não posso culpá-las por isso.

No fim, a venda do carro é o atestado do meu fracasso. De todas as merdas que eu já fiz, de todas as pessoas com quem (não) posso contar, do quanto eu me prendi a coisas efêmeras e me esqueci das principais.

É difícil admitir isso. Meu orgulho sempre tão evidente me tortura. Sinto-me pequena, inútil, incapaz. Mas a grande verdade é uma só: eu fracassei. Em todos os sentidos que eu havia dado pra minha vida, eu falhei. Em relacionamentos, profissão, formação, finanças, nada do que eu projetei/me apeguei/construi deu certo. Aliás, até aqui deu tudo errado! De todos os recomeços, este sem dúvida foi o que me atingiu mais.

Hoje eu derrubei a última carta do meu castelo de areia. Hoje eu admiti publicamente o tamanho do meu fracasso. E isso está me machucando demais!

quarta-feira, 9 de maio de 2012

O Melhor Time do Brasil é o Santos - Premiere FC

Achei IRADO esse vídeo!

Pena que não consigo capturar pra gravar pra mim!

O Melhor Time do Brasil é o Santos - Premiere FC

terça-feira, 17 de abril de 2012

Minha semana começou belezinha, viu...

Sim, este foi um título sarcástico.


Mas eu vou dividir o post em duas partes: a interna e a externa. Pq externamente, certas coisas até que tem ido bem. O problema é aqui dentro da minha cabeça. A terapia tem me feito MUITA falta.


Externamente: hoje tive prova de Contabilidade. Acho que gabaritei. Se sim, já é uma matéria a menos pra eu esquentar a cabeça pra P2.


A venda do apartamento parece que vai caminhando bem. Apesar de alguns "conflitos" com a corretora sobre comissão (nada que não possa ser negociado), a ansiedade de fechar negócio com a "nova morada" tem feito com que este seja o único assunto aqui em casa.


A exibição do vídeo da minha entrevista ficou até legal, mas passou na Globo News e a gente não viu porque não sabia que ia passar, só soubemos por outras pessoas. Consegui baixar do site do SPTV, mas a qualidade é um lixo. Preciso lembrar de pedir uma cópia lá pra menina, quem sabe ela não me arranja.


A festa do Centenário do Santos foi linda. Chorei ao ver muitos vídeos na internet ou entrevistas. Como pode a gente amar TANTO um time, né?


No trabalho o clima parece ter melhorado um pouco. Espero com isso melhorar minha motivação pra produção, pq realmente eu não ando muito animada pra isso.


Mas internamente... Ah, isso que tá acabando comigo! Hoje que me dei conta, daqui a alguns dias completarei TRÊS ANOS solteira. Desde antes do meu primeiro namoro que eu não passava tanto tempo sozinha. De fato, não me vejo namorando ninguém agora... Mas tem batido aquela carência (ou, na minha linguagem, "fase altamente apaixonável") da qual eu MORRO de medo - é nessa fase que meu dedo-podre entra em ação e eu faço MUITA merda. E esse dedo-podre tem brilhado muito bem nos últimos dois meses!


A merda é que o que a vida não te mostra, a internet revela! Antigamente, a frase era exclusiva ao Orkut. Hj, que ele praticamente não existe mais, a coisa é mais extensa. Twitter, Facebook, Foursquare, MSN, Skype... Tudo isso mostra sempre umas verdades que doem!


No "balanço" dos últimos dois meses, acho que eu revivi todos os tranqueiras que já passaram pela minha vida inteira. O canalha apaixonante, o sonso falso-bonzinho, o falso adulto, o grude "não se tocou ainda que eu não te quero"... O que tem me emputecido profundamente é que, independente da máscara, todos os "começos" morreram no embrião sem muita explicação... 


Até o canalha eu acho é bom - é o tipo de homem viciante que mais magoa do que satisfaz e manter uma certa distância de segurança é bem-vindo... É o tipo de cara que eu sei que só me faz mal! Apesar da saudade que dá, a gente se conforma com o "Deus sabe o que faz".


O sonso-falso-bonzinho se chegou na pele que eu gosto. Gringo, tranquilão, aparentemente até um pouco precavido demais e, principalmente, muitíssimo bem-recomendado! Deu-me boa noite (após quase uma semana de olhares e sorrisos) trazendo num pedaço de papel todos os contatos possíveis a um embarcado (Facebook, e-mail, Skype)... E falando mil coisas, e marcando um encontro pra dali a poucos dias... Tu ligou no Skype? Nem ele. Sumiu mais rápido do que apareceu sem motivo aparente. Nem online aparece...


O falso-adulto foi fantástico! Ganhou uma medalhinha quando disse que eu sou uma mulher brava e que MORRE de medo de mulher assim - seria pra me preocupar se quem estava dizendo isso não fosse um policial armado e que estava sozinho no carro comigo (e eu de carona!). Mesmo assim, poucos minutos depois de me deixar em casa começou com torpedos... E indiretinhas... E miou também sem motivo aparente três dias depois, sendo que nem nos vimos mais. Há uma semana enviava torpedos o dia inteiro, agora quando responde aos meus demora horas e horas, quando não no dia seguinte. Cansei do joguinho, já pulei fora.


O "não se tocou ainda que eu não te quero" me telefona há meses... Já não atendo mais, bloqueei no MSN, não respondo a mensagens e mesmo assim insiste. Perdeu-me justamente por essa mania de telefone - que eu odeio e pra completar, não sabe usar com bom senso - e pra piorar, quando eu tive a infeliz idéia de atender da primeira vez ficou mais de duas horas pendurado comigo no telefone, eu falando mil vezes que precisava desligar e não se tocava. Na boa, isso me encheu! Já passou da idade do "quero ouvir a sua voz".


O outro embarcado não foi muito diferente do sonso-falso-bonzinho. Não merece detalhes porque é história repetida (na verdade, a repetida foi a outra porque essa aconteceu antes, mas enfim). Pediu contato, pediu pra escrever, passou e-mail, passou mil coisas e além de não responder, ainda recusou convite no Skype. Então pra que passa, oras?


Aliás, definitivamente eu tô em má fase com embarcados! Também teve um no Cruzeiro do Centenário, também não merece longa história. Tô esperando o "daqui a dez minutinhos já passo lá, tô terminando aqui" até hoje...


Reencontrar o grande amor da minha vida foi bom. Foi bom pra eu descobrir que não senti NADA quando o vi ou, se senti, foi encoberto ao ver o quanto ele se dá bem com a atual. Mas confesso que me espantei ao ver um princípio de calvície! Como o tempo passa... Quase nem parece que já se passaram mais de quinze anos! Página virada...


Um que era candidato a alguma coisa perto do meu aniversário esfriou tanto que virou amigo. Mas pelo menos é um ótimo amigo!


Se alguém me perguntasse: "Larissa, qual deles você namoraria?", a resposta seria "nenhum". Por motivos dos mais variados - a maior parte deles, descobri pela internet (e é aqui que eu retomo minha introdução! rs). 


Com o canalha ainda tenho contato - pouco, mas tenho. É o tipo que seria um pouco do "François I" (se autoafirma humilhando quem está próximo) e que além disso me faria virar do avesso de ciúme.


O sonso-falso-bonzinho pelo que vi, não desceu porque arrumou outra brasileira que também embarcou na mesma história de bom-moço. Se mostrou um "jogador", que pena...


O falso-adulto se esquivou quando pedi ajuda para aquela história do PVE... Hj acredito que tenha me bloqueado no MSN, pq o vi online no Facebook várias vezes mas offline no MSN. Nem falei com ele - já disse que cansei de brincar disso - mas pelo menos poderia ser mais inteligente e bloquear nos dois!


Os outros dois embarcados dispensam comentários. Um amor em cada porto. Mais um pouco e será a minha vez, eu até entendo isso - o que eu não entendo é pq homens em geral tem mania de "colocar pilha" nas coisas antes de sumir. Eu não pedi nada - simplesmente vira as costas e vai embora. Vai ser feliz e não fica de onda pra cima de mim.


O que virou amigo me lembra muito o "François II". Ainda meio sem rumo na vida, problemático e eu já tenho problemas suficientes.


O grude então, sem comentários! Já tá mto velho e eu tenho medo de gente grudenta. Tendem a ser possessivos e neuróticos, melhor correr antes de começar!


Recebi alguns elogios nos últimos dias. Faz bem pro ego e eu, nessa fase megassensível, fico feliz com pouca coisa! rs... E além de que, de onde vieram, não me atraem, então nem pretendo alimentar falsas esperanças (homens são canalhas, eu não acho que precise sê-lo se eu puder evitar).


Agora entendo porque os 30 anos fazem tanta bagunça na nossa cabeça. É quando a gente percebe que o tempo está passando muito depressa e quantas coisas ainda não foram feitas.


Contas a pagar, mudança de apartamento (só de pensar em esvaziar esse quarto já me arrepio!), carência, TCC, provas da faculdade, estágio pra arranjar... Eu queria dormir agora e só acordar em dezembro!

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Menina-mulher!

Eu ainda não consegui, mas juro que vou tentar até morrer (ou paro se eu conseguir antes).

Diante dos sucessivos acontecimentos na área "candidatos a envolvimentos", embora eu ache que haja peculiaridades do outro plano interferindo também, eu tenho ocupado muito tempo útil da minha mente com reflexões inúteis sobre isso.

Uma coisa que eu detesto é gente indecisa. Outra coisa é gente medrosa. E eu já concluí um bom tempo atrás que eu amedronto homens (não estou falando de tamanho, estou falando de comportamento). E me irrita quando alguém fica nesse "não-fode-e-não-libera-a-cama".

Se eu assusto, simplesmente sumam. Não fiquem dias alongando o assunto pra depois sumirem. Acredite, eu dou menos importância a vocês do que vocês acham que tem! Eu não morro de véspera, nem morro por ninguém além dos meus pais e de mim.

E se é pra sumir, não se dêem ao trabalho de pedir contatos. Na boa, eu acho um saco ter que fazer faxina de celular.

Se vocês tem medo, ou dúvidas, vão pra casa, pensem e decidam depois. Mas pensar é algo que ocorre na velocidade da luz, então não são necessárias semanas pra isso (a não ser que haja algum déficit de neurônios).

Meu interesse dura tanto quanto uma gripe forte. Em no máximo duas semanas, já passou!

Eu não acredito mais em lindas e românticas histórias de amor. Já cresci, já sofri fortes golpes de realidade antes e uma coisa q aprendi nas pancadas foi a não esperar muito de ninguém (isso quando eu ainda espero alguma coisa).

Eu sou capricorniana. Elemento Terra. Não sou tão fria quanto demonstro, mas também não vivo na Ilha da Fantasia. Mas sou calculista e analítica, sei exatamente o que quero agora. O que eu busco, talvez eu nunca encontre e eu sei disso. E mesmo se a pessoa que eu quiser aparecer, nem por ela eu vou me arrastar. Não rolou, c'est la vié! E não se iluda. Não é você.

As pessoas que passaram pela minha vida no último ano eu sabia exatamente quem eram e para que serviriam. Algumas ainda mereciam o nobre título de "amigo colorido". Outros, só ganhavam uma etiquetinha de "eu fui". Conforme-se, não só homens tem peguetes! Mulheres também tem. EU também tenho.

Não sou mais menina. Sou mulher. Sou MUITO mulher pra esconder o que sinto e sofrer calada, e também sou muito mulher pra de vez em quando, deixar a máscara cair e pagar pra ver (ainda que quase sempre isso me prejudique, mas quem não blefa não ganha).

Nem sempre sou mulher. Também sou uma menina que se encanta com pequenos gestos. Sou MUITO menina pra fazer besteiras e rir de mim mesma (ainda que por trás do riso esteja uma insegurança que me acompanha desde muito cedo).

Mas gosto de ser mulher. Decidida! Independente! Inatingível, blasé, que vive como quem realmente é sem tentar agradar a ninguém. Que conquista o mundo com um salto alto e um batom vermelho, um bom perfume e um bom papo.

E gosto também de ser menina. Insegura! Carente! Que pede colo, alisa cabelo, vive como uma criança que gosta de brincar de esconde-esconde. Que se sente segura dentro do próprio quarto com um cobertor, um bom conselho e um bom abraço.

Eu sou o Ying e o Yang. Tenho os dois lados (bipolar não!). E mostro ao mundo qual me convier naquele determinado momento. Critico e também sou sujeita a críticas (e quem não é?).

É assustador? Sim, e muito! Eu não pertenço à "massa". Fui educada pra ser diferente desde criança, aprendi com minha mãe. Só o desafio torna a vitória mais emocionante. Nada que vem fácil é marcante. E aos que se arriscaram, eu não tenho a menor dúvida de que deixei a minha marca pelo resto da vida.

Conhecer-me a fundo é MUITO difícil. Mas esse tipo de homem medroso, indeciso e muitas vezes canalha, eu já conheço bem. Bem o suficiente pra só grudar o selinho de "eu fui", são tipos descartáveis que se encontram aos montes. E eu não me contento com "montes", te descarto sem olhar pra trás. Tem que ser, pelo menos, tão diferente quanto eu sou...


"Gosto daquilo que me desafia. O fácil nunca me interessou. Já o obviamente impossível sempre me atraiu e muito." (Clarice Lispector)

domingo, 22 de janeiro de 2012

Tempo, tempo, tempo, tempo...

Eu queria entender tantas coisas que não sei a resposta! Queria saber por que tantas coisas tão antigas ainda me vêm tão vivas à memoria de vez em quando... Saber se o que não aconteceu já estava escrito ou se eu, na minha ansiedade incontrolável, mudei o curso do rio...

Por que ainda sonda a minha vida? O que faço, com quem vou? O rio mudou de curso (independente das razões), nossas vidas tomaram rumos diferentes, você evitou me ver e agora a vida mais uma vez fará com que nos reencontremos depois de tanto tempo!

Gravamos nosso nome juntos na história. Engraçado isso, né? As páginas viram e você sempre surge novamente em alguma delas, e isso acontece repetidamente ao longo dos anos. Quase quinze anos. QUINZE! Isso é mais do que a metade da minha vida inteira!

Eu ouvi hoje, numa simples frase de poucas palavras, sobre um lado seu que eu não conheci. Um lado canalha, do qual fui poupada e isso me traz uma felicidade que não consigo explicar. Nunca houve um rótulo que nos obrigasse à fidelidade, mas saber que eu REALMENTE fui A PESSOA ESPECIAL por muitos anos me conforta. Eu tive o melhor de você, um lado que quase ninguém conheceu, e que foi só meu por muito tempo (só você sabe precisar o quanto foi). E você teve um lado meu que, até hoje, mais ninguém conheceu. Um amor puro, quase inocente, porém tão grande que eu me pergunto às vezes se algum dia deixou de existir.

Não sei o que me incomoda: se o que não aconteceu, se o fim que nunca foi definitivamente declarado ou o que eu acho que ainda pode vir a acontecer...

"Te tenho com a certeza
De que você pode ir
Te amo com a certeza
De que irá voltar (...)
Você dividiu comigo a sua história
E me ajudou a construir a minha
Hoje mais do que nunca somos dois
A nossa liberdade é o que nos prende"
               Jota Quest - Mais Uma Vez