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terça-feira, 17 de abril de 2012

Minha semana começou belezinha, viu...

Sim, este foi um título sarcástico.


Mas eu vou dividir o post em duas partes: a interna e a externa. Pq externamente, certas coisas até que tem ido bem. O problema é aqui dentro da minha cabeça. A terapia tem me feito MUITA falta.


Externamente: hoje tive prova de Contabilidade. Acho que gabaritei. Se sim, já é uma matéria a menos pra eu esquentar a cabeça pra P2.


A venda do apartamento parece que vai caminhando bem. Apesar de alguns "conflitos" com a corretora sobre comissão (nada que não possa ser negociado), a ansiedade de fechar negócio com a "nova morada" tem feito com que este seja o único assunto aqui em casa.


A exibição do vídeo da minha entrevista ficou até legal, mas passou na Globo News e a gente não viu porque não sabia que ia passar, só soubemos por outras pessoas. Consegui baixar do site do SPTV, mas a qualidade é um lixo. Preciso lembrar de pedir uma cópia lá pra menina, quem sabe ela não me arranja.


A festa do Centenário do Santos foi linda. Chorei ao ver muitos vídeos na internet ou entrevistas. Como pode a gente amar TANTO um time, né?


No trabalho o clima parece ter melhorado um pouco. Espero com isso melhorar minha motivação pra produção, pq realmente eu não ando muito animada pra isso.


Mas internamente... Ah, isso que tá acabando comigo! Hoje que me dei conta, daqui a alguns dias completarei TRÊS ANOS solteira. Desde antes do meu primeiro namoro que eu não passava tanto tempo sozinha. De fato, não me vejo namorando ninguém agora... Mas tem batido aquela carência (ou, na minha linguagem, "fase altamente apaixonável") da qual eu MORRO de medo - é nessa fase que meu dedo-podre entra em ação e eu faço MUITA merda. E esse dedo-podre tem brilhado muito bem nos últimos dois meses!


A merda é que o que a vida não te mostra, a internet revela! Antigamente, a frase era exclusiva ao Orkut. Hj, que ele praticamente não existe mais, a coisa é mais extensa. Twitter, Facebook, Foursquare, MSN, Skype... Tudo isso mostra sempre umas verdades que doem!


No "balanço" dos últimos dois meses, acho que eu revivi todos os tranqueiras que já passaram pela minha vida inteira. O canalha apaixonante, o sonso falso-bonzinho, o falso adulto, o grude "não se tocou ainda que eu não te quero"... O que tem me emputecido profundamente é que, independente da máscara, todos os "começos" morreram no embrião sem muita explicação... 


Até o canalha eu acho é bom - é o tipo de homem viciante que mais magoa do que satisfaz e manter uma certa distância de segurança é bem-vindo... É o tipo de cara que eu sei que só me faz mal! Apesar da saudade que dá, a gente se conforma com o "Deus sabe o que faz".


O sonso-falso-bonzinho se chegou na pele que eu gosto. Gringo, tranquilão, aparentemente até um pouco precavido demais e, principalmente, muitíssimo bem-recomendado! Deu-me boa noite (após quase uma semana de olhares e sorrisos) trazendo num pedaço de papel todos os contatos possíveis a um embarcado (Facebook, e-mail, Skype)... E falando mil coisas, e marcando um encontro pra dali a poucos dias... Tu ligou no Skype? Nem ele. Sumiu mais rápido do que apareceu sem motivo aparente. Nem online aparece...


O falso-adulto foi fantástico! Ganhou uma medalhinha quando disse que eu sou uma mulher brava e que MORRE de medo de mulher assim - seria pra me preocupar se quem estava dizendo isso não fosse um policial armado e que estava sozinho no carro comigo (e eu de carona!). Mesmo assim, poucos minutos depois de me deixar em casa começou com torpedos... E indiretinhas... E miou também sem motivo aparente três dias depois, sendo que nem nos vimos mais. Há uma semana enviava torpedos o dia inteiro, agora quando responde aos meus demora horas e horas, quando não no dia seguinte. Cansei do joguinho, já pulei fora.


O "não se tocou ainda que eu não te quero" me telefona há meses... Já não atendo mais, bloqueei no MSN, não respondo a mensagens e mesmo assim insiste. Perdeu-me justamente por essa mania de telefone - que eu odeio e pra completar, não sabe usar com bom senso - e pra piorar, quando eu tive a infeliz idéia de atender da primeira vez ficou mais de duas horas pendurado comigo no telefone, eu falando mil vezes que precisava desligar e não se tocava. Na boa, isso me encheu! Já passou da idade do "quero ouvir a sua voz".


O outro embarcado não foi muito diferente do sonso-falso-bonzinho. Não merece detalhes porque é história repetida (na verdade, a repetida foi a outra porque essa aconteceu antes, mas enfim). Pediu contato, pediu pra escrever, passou e-mail, passou mil coisas e além de não responder, ainda recusou convite no Skype. Então pra que passa, oras?


Aliás, definitivamente eu tô em má fase com embarcados! Também teve um no Cruzeiro do Centenário, também não merece longa história. Tô esperando o "daqui a dez minutinhos já passo lá, tô terminando aqui" até hoje...


Reencontrar o grande amor da minha vida foi bom. Foi bom pra eu descobrir que não senti NADA quando o vi ou, se senti, foi encoberto ao ver o quanto ele se dá bem com a atual. Mas confesso que me espantei ao ver um princípio de calvície! Como o tempo passa... Quase nem parece que já se passaram mais de quinze anos! Página virada...


Um que era candidato a alguma coisa perto do meu aniversário esfriou tanto que virou amigo. Mas pelo menos é um ótimo amigo!


Se alguém me perguntasse: "Larissa, qual deles você namoraria?", a resposta seria "nenhum". Por motivos dos mais variados - a maior parte deles, descobri pela internet (e é aqui que eu retomo minha introdução! rs). 


Com o canalha ainda tenho contato - pouco, mas tenho. É o tipo que seria um pouco do "François I" (se autoafirma humilhando quem está próximo) e que além disso me faria virar do avesso de ciúme.


O sonso-falso-bonzinho pelo que vi, não desceu porque arrumou outra brasileira que também embarcou na mesma história de bom-moço. Se mostrou um "jogador", que pena...


O falso-adulto se esquivou quando pedi ajuda para aquela história do PVE... Hj acredito que tenha me bloqueado no MSN, pq o vi online no Facebook várias vezes mas offline no MSN. Nem falei com ele - já disse que cansei de brincar disso - mas pelo menos poderia ser mais inteligente e bloquear nos dois!


Os outros dois embarcados dispensam comentários. Um amor em cada porto. Mais um pouco e será a minha vez, eu até entendo isso - o que eu não entendo é pq homens em geral tem mania de "colocar pilha" nas coisas antes de sumir. Eu não pedi nada - simplesmente vira as costas e vai embora. Vai ser feliz e não fica de onda pra cima de mim.


O que virou amigo me lembra muito o "François II". Ainda meio sem rumo na vida, problemático e eu já tenho problemas suficientes.


O grude então, sem comentários! Já tá mto velho e eu tenho medo de gente grudenta. Tendem a ser possessivos e neuróticos, melhor correr antes de começar!


Recebi alguns elogios nos últimos dias. Faz bem pro ego e eu, nessa fase megassensível, fico feliz com pouca coisa! rs... E além de que, de onde vieram, não me atraem, então nem pretendo alimentar falsas esperanças (homens são canalhas, eu não acho que precise sê-lo se eu puder evitar).


Agora entendo porque os 30 anos fazem tanta bagunça na nossa cabeça. É quando a gente percebe que o tempo está passando muito depressa e quantas coisas ainda não foram feitas.


Contas a pagar, mudança de apartamento (só de pensar em esvaziar esse quarto já me arrepio!), carência, TCC, provas da faculdade, estágio pra arranjar... Eu queria dormir agora e só acordar em dezembro!

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Menina-mulher!

Eu ainda não consegui, mas juro que vou tentar até morrer (ou paro se eu conseguir antes).

Diante dos sucessivos acontecimentos na área "candidatos a envolvimentos", embora eu ache que haja peculiaridades do outro plano interferindo também, eu tenho ocupado muito tempo útil da minha mente com reflexões inúteis sobre isso.

Uma coisa que eu detesto é gente indecisa. Outra coisa é gente medrosa. E eu já concluí um bom tempo atrás que eu amedronto homens (não estou falando de tamanho, estou falando de comportamento). E me irrita quando alguém fica nesse "não-fode-e-não-libera-a-cama".

Se eu assusto, simplesmente sumam. Não fiquem dias alongando o assunto pra depois sumirem. Acredite, eu dou menos importância a vocês do que vocês acham que tem! Eu não morro de véspera, nem morro por ninguém além dos meus pais e de mim.

E se é pra sumir, não se dêem ao trabalho de pedir contatos. Na boa, eu acho um saco ter que fazer faxina de celular.

Se vocês tem medo, ou dúvidas, vão pra casa, pensem e decidam depois. Mas pensar é algo que ocorre na velocidade da luz, então não são necessárias semanas pra isso (a não ser que haja algum déficit de neurônios).

Meu interesse dura tanto quanto uma gripe forte. Em no máximo duas semanas, já passou!

Eu não acredito mais em lindas e românticas histórias de amor. Já cresci, já sofri fortes golpes de realidade antes e uma coisa q aprendi nas pancadas foi a não esperar muito de ninguém (isso quando eu ainda espero alguma coisa).

Eu sou capricorniana. Elemento Terra. Não sou tão fria quanto demonstro, mas também não vivo na Ilha da Fantasia. Mas sou calculista e analítica, sei exatamente o que quero agora. O que eu busco, talvez eu nunca encontre e eu sei disso. E mesmo se a pessoa que eu quiser aparecer, nem por ela eu vou me arrastar. Não rolou, c'est la vié! E não se iluda. Não é você.

As pessoas que passaram pela minha vida no último ano eu sabia exatamente quem eram e para que serviriam. Algumas ainda mereciam o nobre título de "amigo colorido". Outros, só ganhavam uma etiquetinha de "eu fui". Conforme-se, não só homens tem peguetes! Mulheres também tem. EU também tenho.

Não sou mais menina. Sou mulher. Sou MUITO mulher pra esconder o que sinto e sofrer calada, e também sou muito mulher pra de vez em quando, deixar a máscara cair e pagar pra ver (ainda que quase sempre isso me prejudique, mas quem não blefa não ganha).

Nem sempre sou mulher. Também sou uma menina que se encanta com pequenos gestos. Sou MUITO menina pra fazer besteiras e rir de mim mesma (ainda que por trás do riso esteja uma insegurança que me acompanha desde muito cedo).

Mas gosto de ser mulher. Decidida! Independente! Inatingível, blasé, que vive como quem realmente é sem tentar agradar a ninguém. Que conquista o mundo com um salto alto e um batom vermelho, um bom perfume e um bom papo.

E gosto também de ser menina. Insegura! Carente! Que pede colo, alisa cabelo, vive como uma criança que gosta de brincar de esconde-esconde. Que se sente segura dentro do próprio quarto com um cobertor, um bom conselho e um bom abraço.

Eu sou o Ying e o Yang. Tenho os dois lados (bipolar não!). E mostro ao mundo qual me convier naquele determinado momento. Critico e também sou sujeita a críticas (e quem não é?).

É assustador? Sim, e muito! Eu não pertenço à "massa". Fui educada pra ser diferente desde criança, aprendi com minha mãe. Só o desafio torna a vitória mais emocionante. Nada que vem fácil é marcante. E aos que se arriscaram, eu não tenho a menor dúvida de que deixei a minha marca pelo resto da vida.

Conhecer-me a fundo é MUITO difícil. Mas esse tipo de homem medroso, indeciso e muitas vezes canalha, eu já conheço bem. Bem o suficiente pra só grudar o selinho de "eu fui", são tipos descartáveis que se encontram aos montes. E eu não me contento com "montes", te descarto sem olhar pra trás. Tem que ser, pelo menos, tão diferente quanto eu sou...


"Gosto daquilo que me desafia. O fácil nunca me interessou. Já o obviamente impossível sempre me atraiu e muito." (Clarice Lispector)