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domingo, 20 de dezembro de 2009

Sentindo-me A idiota!

Olha, sinceramente, às vezes eu faço coisas que eu não sei o porquê, crio expectativas e depois me arrependo até o último fio de cabelo!


Hj deu tudo errado, queria ir pra balada, acabei não indo pra lugar nenhum, daí o Tande me ligou. E eu estava mesmo toda montada, não queria ficar em casa, e já fazia tempo que a gente dizia que ia sair e nunca rolava. E lá fui eu.


Acabou que rolou. Muito mal MESMO. E eu decidi que, não importa o quanto eu esteja a fim, eu não vou mais sair com alguém que não demonstre por mim um mínimo de carinho. Nem que seja falso. Senti-me usada, objeto, e não que da minha parte tivesse um sentimento ou algo assim.


Eu tenho um lado A que é racional, objetivo e frio. E um lado B que é sensível, que cria expectativas e que também se arrepende. Um lado que é carne e outro que é coração. E foram pequenos detalhes que fizeram a diferença entre um encontro legal e um encontro de merda. Detalhes do tipo, acordar e se trocar mas não me chamar - tive a sensação de um "vc não vai embora, não?"; do tipo eu ir ao banheiro e ao voltar vê-lo todo vestido, deitado; do tipo dormir e nem falar um "boa noite".


Não pude evitar a comparação entre este tipo de encontro e como era quando estava com aquele amigo. Alguém que me mandava mensagem quando chegava em casa e que me dava um beijo de "bom dia" quando me deixava; alguém que abria a porta do carro pra mim; alguém que depois de "tudo feito", me abraçava pra dormirmos; alguém que, apesar de não existir um sentimento de amor, mas me tratava com carinho.

Pois é, me arrependi pra kct. Fora isso, tem o fato de alguns "contratempos" na cama que me incomodaram da forma que aconteceu. Pensei no que a Pathi me falou, de ser uma mulher que assusta os homens, mas não foi o que eu senti que de fato aconteceu. Posições. Isso também é algo que pesa. Alguém que só "conclui" sem olhar na sua cara, sinceramente é o fim!

Na boa, fechei a fábrica até segunda ordem. Não quero e não vou mais me permitir algo sem um mínimo de sentimento, sem um mínimo de carinho. Algo que não foi plantado e cultivado até que se chegasse ao "finalmente". Apesar do que eu já aprendi sobre envolvimentos, tem horas que eu me comporto de uma forma (inerente ao meu lado A) que depois o lado B se arrepende. E eu não vou mais me permitir esse conflito.

Já falei que eu estou esperando aparecer a pessoa que vai me tirar o fôlego, que vai trazer um colorido novo pra minha vida como foi com o amigo. Alguém que vai me alegrar o dia apenas pelo fato de nos falarmos ou de me ligar. Alguém que eu vou olhar nos olhos e não ter vergonha de ser exatamente quem eu sou.

A cada coisinha destas que me acontece, eu aprendo um pouquinho mais sobre quem eu sou, o que gosto e o que espero desta vida. Estou vivendo uma fase de uma descoberta muito mais profunda, a descoberta do "eu". Acho que nunca antes me permiti experimentar esta sensação de não ter pressa, não ter ninguém me influenciando, não me moldar às pessoas que deveriam me complementar e não me mudar. Mas eu tenho cometido um erro crasso: se eu quero evoluir de dentro para fora, eu preciso aprender a preservar a minha embalagem, pois não existe ser pleno de autoconhecimento sem uma valorização de si mesmo.

Novos rumos, novas decisões. Novo passo rumo à plenitude de mim mesma.

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