Amores e Dissabores!
Novas emoções, novas sensações, novos tropeços, novas lições! (não, este blog não tem um tema de interesse público, não se discute nada, nem é tratado como site - segue apenas a idéia inicial de um blog)
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domingo, 24 de novembro de 2019
Porque não voltar
terça-feira, 20 de agosto de 2019
De sardinhas a fotografias
Simplesmente não soube lidar com a dor. Percebi o quanto estava mentalmente doente, incapaz de lidar com qualquer decisão ou de processar qualquer informação. Recuei, me humilhei, e quis tentar mais uma vez, mas tenho visto que não há mais o que ser salvo.
A frase que se repetia na minha cabeça era "eu não tenho estrutura psicológica para lidar com isso agora".
Mas eu percebo que também não tenho estrutura psicológica pra continuar com isso por muito mais tempo.
Na minha última sessão, a Scatena me perguntou se eu já tinha conversado com ele sobre o meu estado. Eu disse que não e, sinceramente, não sei se pretendo ter essa conversa. Não porque eu não tenha vontade, mas pelo fato de que ele simplesmente não me ouve. Tudo pra ele é frescura ou insignificante, porque ele é egocêntrico demais para se importar com alguém além dele.
As pessoas são quem são, e ele é assim. Ponto. "People don't change!"
Hoje, fomos a um churrasco na casa de um primo dele, conhecer a casa nova. Algumas coisas já tinham me incomodado, mas besteiras, e eu continuava tentando disfarçar e ser simpática. Até a hora em que uma amiga dos donos da casa falou que não gostava de sardinhas e eu emendei que também não gostava. Ela começou a dizer que "alguém" ficou revoltada quando ela disse isso, perguntei de quem ela estava falando e ela disse "a mulher dele" (que hoje, na minha raiva, só me vem na cabeça como "defunta"),.
Até aí, nada de mais se tivesse parado por ali - e da parte dela, parou. Da parte dele, parou de falar com os homens e pegou o celular e começou a mostrar uma, duas, três fotos da defunta. Na minha frente, na frente de todos, essa humilhação mais uma vez. Mais uma vez, essa falta de respeito. E ali, naquele instante, acabou a minha vontade de ser simpática e comecei a deixar bem nítido que eu não tinha gostado. Grudei no celular, que foi a forma de eu me isolar daquele ambiente. Quando me perguntaram o que eu tinha, disse que era sono. Na verdade, eu queria ir embora dali.
Na primeira sessão depois que voltamos, a Scatena me disse pra evitar grandes decisões, grandes eventos, tentar viver da forma mais serena possível. Sinceramente, não sei até quando vou conseguir aguentar. Por mais que eu soubesse onde estava entrando, já se passaram quase dois anos e esse triângulo amoroso doentio não acaba.
Antes, a desculpa dele para andar com a CNH (e nunca falou da foto) da defunta era a credencial da balsa - que já venceu há dois meses e tudo continua lá. Ele tirou o porta-retratos do criado-mudo, mas fez quase um altar para ela dentro do guarda-roupa.
É isso daí que ele tem pra me oferecer. Não vai além. Nunca vai ser uma vida a dois, vai ser sempre uma vida de dois, cada um na sua existência e incluindo o outro até a página 2.
Não tenho coragem de deixar essa página virar e sei que é uma questão de tempo, e sei que me falta coragem para essa decisão porque ainda dependo dos remédios pra sair dessa crise. Em algum lugar lá no fundo, a antiga Larissa ainda grita pra mim, tentando nos proteger de tantas decisões que nos têm feito muito mal.
Eu esperava que algumas coisas mudassem, mas isso não vai acontecer. Antes, eu não me via sem ele. Hoje, já sei que é inevitável. Todas as perguntas que eu me fiz naquelas duas semanas de trevas voltaram hoje com toda a força. E eu sei todas as respostas para as coisas que já vi. Fico me perguntando até que ponto isso é uma total perda de tempo, me bloqueando pra conhecer alguém que realmente valha a pena.
Estou tentando deixar o barco correr, mas tá cada dia mais difícil.
sexta-feira, 2 de agosto de 2019
Apenas um trecho de uma matéria que gostei
Se algum tipo de relacionamento está causando tanta ansiedade, vale a pena? Eu aprendi que não e por mais doloroso que seja, você tem que deixar alguns desses relacionamentos.
A ansiedade é mais do que os cenários inventados. É uma preocupação constante, constante estresse sobre tudo – relacionamentos, saúde, dinheiro, sociedade, o clima, o aquecimento global, a terrível temporada dos Phillies. O estresse acaba.
Você completa a tarefa que te preocupou, e poof! Foi-se. A tarefa está concluída, mas e o que vem depois? A ansiedade ainda está lá. Você encontra algo novo, uma nova situação que faz com que você ainda esteja preocupado. É exaustivo.
sábado, 27 de julho de 2019
Fim!
domingo, 24 de fevereiro de 2019
Não adianta...
sábado, 23 de fevereiro de 2019
Esquecer um amor
quinta-feira, 6 de dezembro de 2018
A difícil e racional escolha
sexta-feira, 9 de novembro de 2018
Muitas dúvidas, não consigo encontrar as respostas
Quando o pedido é sincero, o Universo atende!
domingo, 8 de abril de 2018
Um turbilhão de emoções contraditórias e complementares
quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018
Ah, Pai! Por que meu pai???
quinta-feira, 5 de janeiro de 2017
Não sei nem que título colocar...
De lá pra cá, muita coisa mudou - o Nascimento para morar com os filhos em Taubaté, a minha avó para a clínica, inclusive eu que fui a Peruíbe e voltei.
Mas infelizmente, muitas coisas permanecem iguais - e uma delas é a minha mãe. A convivência com ela está cada dia mais insuportável, estou cansada de ser espezinhada, afrontada, quando não humilhada na frente de outras pessoas. Comprei um apartamento há pouco mais de dois meses, ainda estou reformando, mas agora ele está completamente sem condições de habitabilidade - senão certamente eu já estaria dormindo lá, deitada em qualquer colchão no chão duro.
Ontem foi meu aniversário de 33 anos. E eu não tive vontade NENHUMA de comemorar - muito pelo contrário: propus um cinema (que é algo que eu nem gosto) só para não ter que atender telefone nem fazer social com as pessoas ou ouvir mais bosta da minha mãe.
E hoje fui afrontada mais mil vezes, humilhada na frente da Marta aos berros de "você mora lá na Afonso Pena" (eu não me mudei ainda, infelizmente). Embora eu saiba que em mais 30 ou 40 dias se Deus quiser eu não serei mais obrigada a aturar este tipo de coisa, a cada dia eu sinto mais vontade de chorar, de sumir de tudo e de todos.
Desde quando machuquei o pé (tive uma entorse de grau "2 a 3" na véspera do feriado da Proclamação da República, no boxe, pulando um pneu, e ganhei meu primeiro afastamento pelo INSS da vida), eu percebi o quanto eu sou uma pessoa absolutamente sozinha neste mundo. Pela primeira vez, eu senti SOLIDÃO. Eu não tive UMA pessoa sequer que me oferecesse qualquer tipo de ajuda que fosse, muito pelo contrário - ao pedir carona pro meu pai, ele veio com um papo de "o seu tio Cima vai te dar uns toques porque ele teve a mesma coisa que você e disse que ia até pra São Paulo assim". E quando bati o carro porque ainda não estava dirigindo "com naturalidade" com a robofoot, ainda tive que ouvir piadinhas de que sou barbeira.
Da minha mãe, embora o nosso convívio seja intragável, mas pelo fato de ela estar numa fase de transição (aposentadoria em 20/12/2016) e eu ter dado todo o tipo de suporte que estava ao meu alcance (limitado pelo tornozelo), eu esperava PELO MENOS ajuda do tipo "precisa de algo do mercado?" ou "vai cozinhar? eu te ajudo.". Não. Mais uma vez eu tive que me virar sozinha, e uma vez pra guardar as compras tive que literalmente me sentar no chão pra organizar o armário (abaixar ainda é o movimento mais difícil pra mim, começo a fisioterapia nos próximos dias) e ela em vez de me ajudar, soltou um "pronto, lá vem você bagunçar meu armário de novo pra depois eu não achar mais nada!" (mas guardar as compras não quis).
Dos meus amigos, descobri que só posso contar com eles nas horas de diversão. Na hora do aperto, não pude contar com ninguém, salvo raríssimos momentos.
Por conta da entorse, eu tive muitas dores no quadril do lado oposto ao da lesão, por compensar o peso do corpo. E isso foi o gatilho para que eu procurasse uma nova dieta. A minha mãe me infernizava há meses para "fazer alguma coisa", mas quando eu fiz, qual foi a primeira coisa que ela disse? "Você é quem vai cozinhar, né?". Não é nem por cozinhar - eu realmente já pretendia - mas sim pela demagogia de dizer aos quatro ventos que me apoia e ser a primeira a tirar o corpo fora. Pior do que não cozinhar, é o inferno que ela faz quando EU preciso da cozinha - tudo que eu compro para EU usar (potes, frigideiras, comida), ou ela usa, ou se apropria, ou expulsa e me faz levar lá pro meu apartamento, ainda em reforma.
O que tem me machucado demais foi perceber que as pessoas não têm tempo para mim - sem exceção. Estão todos focados demais em seus próprios umbigos, enquanto a idiota aqui quando não se preocupa com os problemas dos outros é chamada de egoísta e ingrata (sim, meu pai disse isso pelas minhas costas, que sou ingrata porque ele me deu "um carro" - preferi fingir que não chegou aos meus ouvidos pra não discutir que isso foi mais uma promessa quebrada, porque quase 20 anos atrás eu ganhei um apartamento e depois eu "desganhei").
Pela primeira vez na minha vida, acho que estou em depressão. De verdade. Nunca achei que um dia fosse falar isso de coração, ou que fosse ceder a isso, mas eu deveria estar radiante com o meu apartamento e tudo que eu sinto é ansiedade, angústia e SOLIDÃO - eu nunca tinha sentido isso, talvez um pouco em Peruíbe mas lá eu REALMENTE estava sozinha, mas sempre dava um jeito de me distrair.
No primeiro dia depois do meu aniversário, a única coisa que eu quero é chorar - e é o que eu estou fazendo agora. Ontem eu tive essa mesma vontade, mais a intolerância, mais um monte de outros sentimentos confusos, mas pelas aparências eu ainda tentei manter.
Acho que hoje eu entendi porque as pessoas se casam - quando a gente se percebe rodeada de pessoas que não te enxergam, ter alguém pra dividir um teto pode ser bastante reconfortante. É irônico como eu procuro fazer a leitura de todas as pessoas e me fazer presente nas horas mais difíceis, mas há meses e meses eu estou numa fase DE MERDA, sem autoestima, sem perspectivas, desanimada, carente e NINGUÉM ENXERGA!!! Eu devo ser muita boa em me esconder atrás de uma imagem - ou as pessoas estão pouco se fudendo pra mim e não são capazes de dedicar 3 segundos para REALMENTE me notarem.
Hoje, primeiro dia depois do meu aniversário de 33 anos (dia 3, numa terça-feira - mesmo dia da semana em que nasci), o mundo está completamente sem propósito pra mim. Eu não posso pará-lo, nem consigo parar pra me encontrar. Estou perdida e não posso contar com mais ninguém. E preciso de ajuda, mas não sei onde buscá-la.
domingo, 19 de outubro de 2014
Haja paciência - não sei mais de onde tirar!
Com tudo que já aconteceu este ano (mil aborrecimentos com reforma, quarto planejado, uns 3 ou 4 curtocircuitos no meu banheiro, pagar diferença de caixa pq todo mundo botou no meu, o AVC e os 38 dias do meu vô Osmar no hospital, a Melissa infernizando a minha vida), no último dia 13 - número cabalístico - veio a cereja do bolo: Nascimento internado, sem previsão de alta e a minha vó em casa.
Ter que cuidar dele, embora eu nem tenha ido visitar, por si só já é difícil de engolir - ter que prestar assistência pra esse traste e ver a minha mãe se desdobrando em mil, pessoal e financeiramente, já é uma tortura.
Pra mim, "tocou" cuidar da minha vó. O Alzheimer é uma doença muito fdp. Pq pra conviver com ela, é necessário MUITO amor porque só ele te dá paciência - eu não tenho paciência naturalmente, menos ainda amor por ela. E não é que não tenha hoje por causa da doença - nunca gostei dela, desde criança. Ter que trocar fralda, compartilhar a casa (e isolar os objetos de uso pessoal meu porque no que ela toca, eu tenho nojo) e repetir quarenta vezes que não tem panela no fogo, que não tem telefone pra ligar, que ela não mora em Taubaté, que a minha mãe não foi no cinema, que está na hora de comer, tudo isso durante a semana foi suportável. Mas o fim de semana tornou insuportável. Estava - e estou - fazendo por consideração a minha mãe, sei que o fardo é pesado demais pra ela, mas eu sou uma pessoa que gosta DEMAIS de manter a rotina e ter tudo virado do avesso por alguém de quem eu sempre quis distância tem me levado ao extremo de todos os meus limites.
domingo, 6 de julho de 2014
Once more, pisted off
Once more I feel I need some help. But besides, I'm sure I have to make a decision and leave this crappy crazy people behind. Many years ago, I knew I had to leave that job to find myself. Now, I know I have to leave this house - I can't call it "home", because "home" is supposed to be the place where you feel comfortable, free of stigmas, free to be yourself. I don't ever feel this way here.
I don't care if it'll make me a completely lonely person. I really don't. I want to find my "home", my peaceful place. My financial balance as well. But again, I have to choose between my joy for travelling 30 days a year OR my peaceful boring life 330 days a year.
I'll never accept, or even understand, how can somebody argue with me while I'm sleeping. How can somebody argue to herself and blame me? I didn't take part on it, I was very busy living my life!
It's time to move on - actually, I'm very late...
sábado, 31 de maio de 2014
Solidão + depressão pós-viagem
Estou sozinha em casa há dias, e entediada! Tenho sentido uma solidão profunda nas últimas semanas, mesmo durante a viagem. Há meses tenho desconfiado que estou em depressão (no sentido clínico da palavra), mas não tenho com quem conversar sobre isso. Tenho sentido muita vontade de chorar, constantemente.
Estou me sentindo abandonada, por todos! Os "amigos" tocam suas vidas e eu estou aqui, mais uma vez em casa, sem ter pra onde ou com quem sair. Não os culpo, mas me vejo sem saída.
Estou cansada. Cansada de ter que me bastar sozinha. Cansada dessa falta de companhia. Um vazio enorme me cerca. Meu coração está tão apertado!
Porque eu queria muito ir embora daqui, recomeçar minha vida do zero em todos os sentidos. Tenho sentido falta de abraços, de colos. De dormir abraçada. De conversar no travesseiro. Até mesmo de uma mesa de bar.
Deus, me dê forças. Estou sucumbindo.
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
Why, Lord? Why?
Such a few tender words and it all comes up again...
Why can't this end? It seems our history was written to last forever... Will it always follow us in a lifetime???
It could have been so different...
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
Tô iradaaaaa!!!
Repetido silábica e pausadamente!
Que droga! Comecei a viajar de novo, a me empolgar... A acreditar naquela velha frase de que "a bebida entra e a verdade sai". E passei o fim de semana inteiro renascendo e pensando, renascendo e pensando...
Enfim, finalmente chegou o domingo, o renascimento que eu mais esperava: na água.e Acordei super empolgada, muita expectativa. Deixei que minha mãe fosse a primeira porque eu sabia que durante a troca haveria muito barulho e eu achei que fosse me concentrar mais fácil.
Ela realmente embarcou, se soltou, e eu revivi em detalhes um momento da infância dela que eu gostaria de nunca ter visto... E chorei muito, me senti mal, me senti meio que culpada por trazer isso à tona (apesar de eu ter sondado depois e aparentemente ela não se lembrar de nada).
Aí era a minha vez. Esperei muuuuuuuuito por este momento. Mas por estar muito mexida com o que eu vi, já tava meio fd pra eu relaxar. Primeiro que já tava meio ruim pra eu me acomodar... Daí, quando eu estava já quase com o inconsciente ativado, minha mãe foi olhar o Gui gargalhando e me deixou afundar e engolir água. Moral da história: não consegui confiar mais e não relaxei mais. Fiquei puta da vida! Tive uma sensação de descaso, de quem foi abandonada, tive raiva, senti desprezo. E quando falei, ela começou com a mania de se fazer de vítima e manipular as coisas. Ela nem sabia direito quando eu engoli água, de tão desligada que estava! Não era mais fácil dizer "desculpe, eu errei" e pronto? Mas nããããão!!! Alcione Elizabeth jamais faria isso. E eis que se passaram semanas neste clima de merda na minha casa...
domingo, 29 de setembro de 2013
Batendo aquela deprê de novo...
Bateu de novo aquele "quê" de carência que há muito tempo não se "achegava"...
4:20 da manhã, completamente sozinha em casa, me peguei pensando se eu viveria deste modo pelo resto dos meus dias... E o pior, me perguntando se hoje eu pago o preço de algumas boas oportunidades que (acredito que) deixei passar!
Lá se vão mais de 4 anos... Já casei todos os meus ex! Fico me perguntando se eu fui muito exigente ou apenas insuportável! rs... À exceção de um (que foi o melhor de todos, mas não teve o melhor de mim), não sei responder.
4 anos já se passaram... 30 de idade por chegar... E eu continuo andando em círculos! Muito mais seletiva, com mais autoestima, lidando com a necessidade de companhia sem pular no primeiro pescoço que passa... Mas às vezes me pergunto como preencher um vazio que vez por outra se mostra ali, quietinho, porém sempre existente...
Isso é falta de álcool no sangue de uma madrugada de sábado!
segunda-feira, 1 de abril de 2013
"A vida vem em ondas como o mar..."
Agora, quase dez anos depois, me aparece alguém tão igual à pessoa que despertou o pior que havia em mim: ira, ciúme, ódio, remorso, revolta, depressão.
Uma vez eu ouvi no Vencer que ainda que um fato se repita, nunca será igual porque o nosso momento é diferente em cada ocasião. E é a pura verdade! O que antes me envolvia, hoje me irrita, enoja e me afasta.
O problema é que reviver o passado tem trazido à tona os piores sentimentos possíveis (os mesmos que já citei). Eu diria que era improvável, mas é incrível como duas pessoas podem ser tão parecidas não só fisicamente, mas também nos defeitos de caráter.
A diferença é que hoje sou mais vivida. Aprendi pela dor, quase dez anos atrás. Cresci. Mas descobri que ainda que eu saiba identificar o que acontece, conviver com isso não me faz bem. E quando "instigada", a pessoa mostra o seu verdadeiro lado podre, baixo, vulgar e ofensivo.
Tive medo de ser impulsiva. Deveria ter sido. Em poucas horas, li tantas coisas que eram tão desnecessárias que me aborreceram por demais.
Se era pra testar o quanto eu aprendi a separar as coisas, está provado que aprendi. Ou se o teste era do quanto me gosto e me respeito agora, estou aprovada também.
Não sou mais carente. Sei que posso ser feliz sem alguém ao meu lado. E isso me dá força pra romper os laços que nem se criaram sem olhar pra trás.
Não é mais uma piada de Primeiro de Abril. A vida vem em ondas e o barco segue com elas.
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
Don't let me down...
Nunca tive sintomas físicos tão fortes de uma agressão emocional! Nunca fui tão humilhada na minha vida, eu me senti mais podre do que lixo. Prender o choro por quinze minutos me fez muito mal, aquilo parece ter engasgado e eu levei quase 1,5h pra me restabelecer, e mesmo assim só com autohipnose. Eu tinha tremores, palpitações, falta de ar, por diversas vezes parecia sair de mim.
Não vou entrar no mérito de querer entender (mais uma vez) quem me atacou. Eu já havia percebido a antipatia, mas não achei que pudesse chegar a um grau tão repulsivo, tão pessoal! Me espanta, amedronta e revolta ouvir a pessoa dizer que eu não fiz coisas que fiz, que eu disse coisas que não disse, que eu agi de má fé e omiti coisas dela que ela mesma me respondeu.
Ser acusada de irresponsável dizendo que eu faço as coisas "nas coxas", que eu gero retrabalho? Meu Deus, tem muito mais pendências de pessoas que estão ali há mais tempo do que eu!
"Quem você foi e o que você fez, isso não me interessa, não diz nada nem pra mim nem pra fulana!". Eu gostaria, sim, que isso fosse verdade integralmente. Porque reclamam que eu não pergunto, me ensinam errado e tiram o corpo fora! E quando a bomba estoura, não me avaliam como uma funcionária que acabou de chegar, mas sim como uma pessoa displicente que tem anos de casa. Se o meu passado não interessa, então eu quero ter atribuições e avaliações de alguém sem história!
Ser ameaçada de que eu mexi numa conta que nem ela mexe (como se eu tivesse autonomia pra tal, ou como se eu tivesse feito propositalmente) e de que eu fique bem ciente de que a minha avaliação é na semana que vem e "isso será reportado"... Ser acusada de colocá-la numa situação pela qual nunca passou em "11 anos de Caixa" (descontam-se os afastamentos???) e de que eu estou "colocando o carro na frente dos bois". Sim, eu concordo que sim, mas no primeiro dia já me jogaram na furiosa, não fui eu quem inverteu a ordem das coisas! Não fui eu quem preferiu ficar isolada, atendendo num canto por meio período apenas.
Eu não sei exatamente nem o que sentir. Além da humilhação, sinto raiva, sinto medo, sinto vontade de largar tudo. Sinto-me injustiçada, acuada, acusada de coisas que não fiz. E sei que se não houver outro caminho, ele será de espinhos dolorosos e que me punirão por muito tempo (punição essa que eu não acredito merecer).
Sinto-me tão aviltada e ao mesmo tempo tão pequena!
Eu queria sumir e reaparecer em algum lugar muito, muito distante...
terça-feira, 30 de outubro de 2012
Interessados x Interesseiros
Hoje foi a minha vez!
OK, eu tenho o péssimo hábito de me deixar envolver por certas situações justamente porque eu sei que levanto rápido. Eu sabia que estava numa espécie de jogada suicida, mas paguei pra ver por pura falta de assunto melhor na fase atual.
Nem todos se interessam pelo que você tem materialmente falando. Alguns te usam pelo conhecimento, pelo que você sabe fazer. E hoje eu percebi bem isso. Já estava desconfiada há algumas semanas, mas nessa tarde ficou cristalino como água e eu tive raiva de mim. Não por ter apostado ou por ter acreditado porque eu sempre tive o pé atrás, mas por ter de certo modo investido.
Um leve balde de água fria veio dois dias atrás. Eu levei na esportiva, mas liguei todas as antenas possíveis. Hoje foi uma cachoeira mesmo. Enquanto eu atendi, ou respondi ao assunto que interessava, tive atenção. Dps disso, ignorada totalmente.
Cansei. Mais um que vou tocar-lhe o foda-se. O irônico é que eu estava reclamando de estar sozinha e no último mês dispensei uns cinco por conta deste joguinho besta.
Foco, Larissa... Vc tem a faculdade toda enroscada pra resolver, a prova da CPA-10 que vai perder o prazo do agendamento e desperdiçar o dinheiro de novo, as jóias pra girar, contas a pagar, readaptar-se na CEF e cuidar da sua saúde! Problemas não te faltam, só falta FOCO!
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
Sobre o post de agosto!!!
Sexta-feira agora completo dois meses sem fumar! \o/
Nesse ínterim, tive três recaídas: uma de meio cigarro, duas de "tragadinha". O lado bom é que todas elas me fizeram fisicamente muito mal: tive enjôo, tontura, detestei o gosto e o cheiro depois.
O lado ruim é que tem horas que meu corpo continua pedindo o cigarro. É uma batalha bizarra entre a cabeça e o corpo: o que ela pede, o outro rejeita!
De vez em quando me bate a vontade. Mas se antes era constante, hoje acontece umas cinco vezes por semana no máximo. Pra dois meses, tá ótimo!
Not again. Surprise me!
Don't be fool like so many that I've met before.
Surprise me. Be gentle. Offer me your coat, keep me warm in your arms.
Don't be predictable like so many that I've met before.
Surprise me. Be audacious. Invite me for a glass of wine, candle lights, or maybe a bungee-jump! Why not?
Don't be jerk like so many that I've met before.
Surprise me. Be honest. Don't promiss what you can't afford, don't fool anybody.
Don't be cold like so many that I've met before.
Surprise me. Be funny. Tell me jokes, maybe just a big laugh can make my day.
I'm not a little girl anymore. I'm not a dreamer, I've learnt exactly what and how I want.
I can keep my mind on the clouds and my feet on the ground.
I can trick you as much as you can trick me...
I can raise myself how many times I have to.
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
Desnicotinando!
Hoje (sexta-feira) será meu sexto dia sem fumar...
Vivo de pensamentos bipolares: qdo alguns amigos dizem que largaram há meses ou anos e até hoje sentem vontade, penso em desistir.
Daí eu penso no quanto é bom ter a certeza de que não estou fedendo a cigarro, no paladar, no olfato e na voz que estão melhores, tento me apegar...
Mas a grande verdade é que no fundo, no fundo, eu sinto uma vontade fdp de fumar... Chego a sentir o gosto na boca qdo penso nisso!
Que droga...
terça-feira, 29 de maio de 2012
O passo para trás mais doloroso...
Coloquei meu carro à venda. Publiquei no Webmotors e no Facebook.
Chorei dez dias atrás ao tomar consciência disso. Chorei dois dias atrás ao fotografar o carro. Chorei ao terminar de escrever o anúncio. Chorei ao escolher as fotos. E estou chorando de novo escrevendo aqui.
Já fiz e refiz cálculos e projeções e sei que, se eu quiser reorganizar minha vida financeira, eu tenho que abrir mão dele. Eu sei que não nasci de carro e que um dia posso comprar outro. Acho que o problema não é o carro em si, mas o que ele representa.
Diante de tanta dificuldade, ele era o único "luxo" que eu ainda tinha. Era a única conquista que persistia, já que tantas outras ficaram pelas trilhas que deixei atrás de mim. Meu conforto de poder fazer meus extras de fotografia sem depender de ninguém. De poder sair a qualquer hora, e ir a qualquer lugar. De ir a São Paulo resolver algum problema ou apenas assistir a algum show. A independência de transporte que eu tinha desde os meus 22 anos e que agora, aos 28, eu perco. A ferramenta que me permitia, num único dia, ir ao Pilates, ao trabalho, à fisioterapia e ainda chegar na faculdade no início da primeira aula.
O preço da minha escolha. Um ano e meio atrás, achei que pudesse resistir a estes tempos, este fardo que tem me pesado mais do que eu esperava. Mas não pude. Não tenho o controle de nada, e criei uma expectativa de crescimento rápido que não foi atendida e nem será tão cedo. Fui deixando muitas "vitórias" pelo caminho: a Fatos, o Tuxi (que me deixou, e sempre me fará muita falta), Nextel, algumas (falsas) amizades, o prazer de fazer compras, viajar, sair várias vezes numa mesma semana. O carro era só o que ainda me restava, e agora ele também vai embora.
Aos 28 anos, me vejo pior do que nunca estive: volto aos "bens" dos meus 19 anos com duas diferenças: uma faculdade que finalmente vou terminar e uma dívida impagável sobre os ombros, que só eu sei a força que faço para carregar.
Apesar de tudo, não me arrependo de ter deixado o calabouço para trás. Só me arrependo de como gastei o dinheiro que ganhei. Deveria ter me planejado melhor, achei que como das outras vezes Deus me abriria uma janela. Mas desta vez foi diferente. A janela que se abre é a de um outro tipo de crescimento. Talvez eu precise disso neste momento para me tornar um ser humano menos materialista, mais espiritualizado, menos compulsivo, mais equilibrado.
Eu posso enxergar tudo isso. Eu sou uma Matemática, já coloquei tudo em planilhas com valores e datas. Meu lado racional sabe o quanto isso é necessário. Mas também sou humana, sou fraca, sou fútil e queria poder não precisar passar por isso.
São muitos problemas ao mesmo tempo. E ultimamente, não há nada que tenha vindo ao meu encontro para me confortar. Sinto-me sozinha no olho do furacão. Muitas pessoas se dizem "presentes", mas pouquíssimas realmente estão preocupadas comigo. Estão centradas demais em seus próprios problemas e não posso culpá-las por isso.
No fim, a venda do carro é o atestado do meu fracasso. De todas as merdas que eu já fiz, de todas as pessoas com quem (não) posso contar, do quanto eu me prendi a coisas efêmeras e me esqueci das principais.
É difícil admitir isso. Meu orgulho sempre tão evidente me tortura. Sinto-me pequena, inútil, incapaz. Mas a grande verdade é uma só: eu fracassei. Em todos os sentidos que eu havia dado pra minha vida, eu falhei. Em relacionamentos, profissão, formação, finanças, nada do que eu projetei/me apeguei/construi deu certo. Aliás, até aqui deu tudo errado! De todos os recomeços, este sem dúvida foi o que me atingiu mais.
Hoje eu derrubei a última carta do meu castelo de areia. Hoje eu admiti publicamente o tamanho do meu fracasso. E isso está me machucando demais!
quarta-feira, 9 de maio de 2012
O Melhor Time do Brasil é o Santos - Premiere FC
Pena que não consigo capturar pra gravar pra mim!
O Melhor Time do Brasil é o Santos - Premiere FC
terça-feira, 17 de abril de 2012
Minha semana começou belezinha, viu...
Mas eu vou dividir o post em duas partes: a interna e a externa. Pq externamente, certas coisas até que tem ido bem. O problema é aqui dentro da minha cabeça. A terapia tem me feito MUITA falta.
Externamente: hoje tive prova de Contabilidade. Acho que gabaritei. Se sim, já é uma matéria a menos pra eu esquentar a cabeça pra P2.
A venda do apartamento parece que vai caminhando bem. Apesar de alguns "conflitos" com a corretora sobre comissão (nada que não possa ser negociado), a ansiedade de fechar negócio com a "nova morada" tem feito com que este seja o único assunto aqui em casa.
A exibição do vídeo da minha entrevista ficou até legal, mas passou na Globo News e a gente não viu porque não sabia que ia passar, só soubemos por outras pessoas. Consegui baixar do site do SPTV, mas a qualidade é um lixo. Preciso lembrar de pedir uma cópia lá pra menina, quem sabe ela não me arranja.
A festa do Centenário do Santos foi linda. Chorei ao ver muitos vídeos na internet ou entrevistas. Como pode a gente amar TANTO um time, né?
No trabalho o clima parece ter melhorado um pouco. Espero com isso melhorar minha motivação pra produção, pq realmente eu não ando muito animada pra isso.
Mas internamente... Ah, isso que tá acabando comigo! Hoje que me dei conta, daqui a alguns dias completarei TRÊS ANOS solteira. Desde antes do meu primeiro namoro que eu não passava tanto tempo sozinha. De fato, não me vejo namorando ninguém agora... Mas tem batido aquela carência (ou, na minha linguagem, "fase altamente apaixonável") da qual eu MORRO de medo - é nessa fase que meu dedo-podre entra em ação e eu faço MUITA merda. E esse dedo-podre tem brilhado muito bem nos últimos dois meses!
A merda é que o que a vida não te mostra, a internet revela! Antigamente, a frase era exclusiva ao Orkut. Hj, que ele praticamente não existe mais, a coisa é mais extensa. Twitter, Facebook, Foursquare, MSN, Skype... Tudo isso mostra sempre umas verdades que doem!
No "balanço" dos últimos dois meses, acho que eu revivi todos os tranqueiras que já passaram pela minha vida inteira. O canalha apaixonante, o sonso falso-bonzinho, o falso adulto, o grude "não se tocou ainda que eu não te quero"... O que tem me emputecido profundamente é que, independente da máscara, todos os "começos" morreram no embrião sem muita explicação...
Até o canalha eu acho é bom - é o tipo de homem viciante que mais magoa do que satisfaz e manter uma certa distância de segurança é bem-vindo... É o tipo de cara que eu sei que só me faz mal! Apesar da saudade que dá, a gente se conforma com o "Deus sabe o que faz".
O sonso-falso-bonzinho se chegou na pele que eu gosto. Gringo, tranquilão, aparentemente até um pouco precavido demais e, principalmente, muitíssimo bem-recomendado! Deu-me boa noite (após quase uma semana de olhares e sorrisos) trazendo num pedaço de papel todos os contatos possíveis a um embarcado (Facebook, e-mail, Skype)... E falando mil coisas, e marcando um encontro pra dali a poucos dias... Tu ligou no Skype? Nem ele. Sumiu mais rápido do que apareceu sem motivo aparente. Nem online aparece...
O falso-adulto foi fantástico! Ganhou uma medalhinha quando disse que eu sou uma mulher brava e que MORRE de medo de mulher assim - seria pra me preocupar se quem estava dizendo isso não fosse um policial armado e que estava sozinho no carro comigo (e eu de carona!). Mesmo assim, poucos minutos depois de me deixar em casa começou com torpedos... E indiretinhas... E miou também sem motivo aparente três dias depois, sendo que nem nos vimos mais. Há uma semana enviava torpedos o dia inteiro, agora quando responde aos meus demora horas e horas, quando não no dia seguinte. Cansei do joguinho, já pulei fora.
O "não se tocou ainda que eu não te quero" me telefona há meses... Já não atendo mais, bloqueei no MSN, não respondo a mensagens e mesmo assim insiste. Perdeu-me justamente por essa mania de telefone - que eu odeio e pra completar, não sabe usar com bom senso - e pra piorar, quando eu tive a infeliz idéia de atender da primeira vez ficou mais de duas horas pendurado comigo no telefone, eu falando mil vezes que precisava desligar e não se tocava. Na boa, isso me encheu! Já passou da idade do "quero ouvir a sua voz".
O outro embarcado não foi muito diferente do sonso-falso-bonzinho. Não merece detalhes porque é história repetida (na verdade, a repetida foi a outra porque essa aconteceu antes, mas enfim). Pediu contato, pediu pra escrever, passou e-mail, passou mil coisas e além de não responder, ainda recusou convite no Skype. Então pra que passa, oras?
Aliás, definitivamente eu tô em má fase com embarcados! Também teve um no Cruzeiro do Centenário, também não merece longa história. Tô esperando o "daqui a dez minutinhos já passo lá, tô terminando aqui" até hoje...
Reencontrar o grande amor da minha vida foi bom. Foi bom pra eu descobrir que não senti NADA quando o vi ou, se senti, foi encoberto ao ver o quanto ele se dá bem com a atual. Mas confesso que me espantei ao ver um princípio de calvície! Como o tempo passa... Quase nem parece que já se passaram mais de quinze anos! Página virada...
Um que era candidato a alguma coisa perto do meu aniversário esfriou tanto que virou amigo. Mas pelo menos é um ótimo amigo!
Se alguém me perguntasse: "Larissa, qual deles você namoraria?", a resposta seria "nenhum". Por motivos dos mais variados - a maior parte deles, descobri pela internet (e é aqui que eu retomo minha introdução! rs).
Com o canalha ainda tenho contato - pouco, mas tenho. É o tipo que seria um pouco do "François I" (se autoafirma humilhando quem está próximo) e que além disso me faria virar do avesso de ciúme.
O sonso-falso-bonzinho pelo que vi, não desceu porque arrumou outra brasileira que também embarcou na mesma história de bom-moço. Se mostrou um "jogador", que pena...
O falso-adulto se esquivou quando pedi ajuda para aquela história do PVE... Hj acredito que tenha me bloqueado no MSN, pq o vi online no Facebook várias vezes mas offline no MSN. Nem falei com ele - já disse que cansei de brincar disso - mas pelo menos poderia ser mais inteligente e bloquear nos dois!
Os outros dois embarcados dispensam comentários. Um amor em cada porto. Mais um pouco e será a minha vez, eu até entendo isso - o que eu não entendo é pq homens em geral tem mania de "colocar pilha" nas coisas antes de sumir. Eu não pedi nada - simplesmente vira as costas e vai embora. Vai ser feliz e não fica de onda pra cima de mim.
O que virou amigo me lembra muito o "François II". Ainda meio sem rumo na vida, problemático e eu já tenho problemas suficientes.
O grude então, sem comentários! Já tá mto velho e eu tenho medo de gente grudenta. Tendem a ser possessivos e neuróticos, melhor correr antes de começar!
Recebi alguns elogios nos últimos dias. Faz bem pro ego e eu, nessa fase megassensível, fico feliz com pouca coisa! rs... E além de que, de onde vieram, não me atraem, então nem pretendo alimentar falsas esperanças (homens são canalhas, eu não acho que precise sê-lo se eu puder evitar).
Agora entendo porque os 30 anos fazem tanta bagunça na nossa cabeça. É quando a gente percebe que o tempo está passando muito depressa e quantas coisas ainda não foram feitas.
Contas a pagar, mudança de apartamento (só de pensar em esvaziar esse quarto já me arrepio!), carência, TCC, provas da faculdade, estágio pra arranjar... Eu queria dormir agora e só acordar em dezembro!
sexta-feira, 13 de abril de 2012
Menina-mulher!
Diante dos sucessivos acontecimentos na área "candidatos a envolvimentos", embora eu ache que haja peculiaridades do outro plano interferindo também, eu tenho ocupado muito tempo útil da minha mente com reflexões inúteis sobre isso.
Uma coisa que eu detesto é gente indecisa. Outra coisa é gente medrosa. E eu já concluí um bom tempo atrás que eu amedronto homens (não estou falando de tamanho, estou falando de comportamento). E me irrita quando alguém fica nesse "não-fode-e-não-libera-a-cama".
Se eu assusto, simplesmente sumam. Não fiquem dias alongando o assunto pra depois sumirem. Acredite, eu dou menos importância a vocês do que vocês acham que tem! Eu não morro de véspera, nem morro por ninguém além dos meus pais e de mim.
E se é pra sumir, não se dêem ao trabalho de pedir contatos. Na boa, eu acho um saco ter que fazer faxina de celular.
Se vocês tem medo, ou dúvidas, vão pra casa, pensem e decidam depois. Mas pensar é algo que ocorre na velocidade da luz, então não são necessárias semanas pra isso (a não ser que haja algum déficit de neurônios).
Meu interesse dura tanto quanto uma gripe forte. Em no máximo duas semanas, já passou!
Eu não acredito mais em lindas e românticas histórias de amor. Já cresci, já sofri fortes golpes de realidade antes e uma coisa q aprendi nas pancadas foi a não esperar muito de ninguém (isso quando eu ainda espero alguma coisa).
Eu sou capricorniana. Elemento Terra. Não sou tão fria quanto demonstro, mas também não vivo na Ilha da Fantasia. Mas sou calculista e analítica, sei exatamente o que quero agora. O que eu busco, talvez eu nunca encontre e eu sei disso. E mesmo se a pessoa que eu quiser aparecer, nem por ela eu vou me arrastar. Não rolou, c'est la vié! E não se iluda. Não é você.
As pessoas que passaram pela minha vida no último ano eu sabia exatamente quem eram e para que serviriam. Algumas ainda mereciam o nobre título de "amigo colorido". Outros, só ganhavam uma etiquetinha de "eu fui". Conforme-se, não só homens tem peguetes! Mulheres também tem. EU também tenho.
Não sou mais menina. Sou mulher. Sou MUITO mulher pra esconder o que sinto e sofrer calada, e também sou muito mulher pra de vez em quando, deixar a máscara cair e pagar pra ver (ainda que quase sempre isso me prejudique, mas quem não blefa não ganha).
Nem sempre sou mulher. Também sou uma menina que se encanta com pequenos gestos. Sou MUITO menina pra fazer besteiras e rir de mim mesma (ainda que por trás do riso esteja uma insegurança que me acompanha desde muito cedo).
Mas gosto de ser mulher. Decidida! Independente! Inatingível, blasé, que vive como quem realmente é sem tentar agradar a ninguém. Que conquista o mundo com um salto alto e um batom vermelho, um bom perfume e um bom papo.
E gosto também de ser menina. Insegura! Carente! Que pede colo, alisa cabelo, vive como uma criança que gosta de brincar de esconde-esconde. Que se sente segura dentro do próprio quarto com um cobertor, um bom conselho e um bom abraço.
Eu sou o Ying e o Yang. Tenho os dois lados (bipolar não!). E mostro ao mundo qual me convier naquele determinado momento. Critico e também sou sujeita a críticas (e quem não é?).
É assustador? Sim, e muito! Eu não pertenço à "massa". Fui educada pra ser diferente desde criança, aprendi com minha mãe. Só o desafio torna a vitória mais emocionante. Nada que vem fácil é marcante. E aos que se arriscaram, eu não tenho a menor dúvida de que deixei a minha marca pelo resto da vida.
Conhecer-me a fundo é MUITO difícil. Mas esse tipo de homem medroso, indeciso e muitas vezes canalha, eu já conheço bem. Bem o suficiente pra só grudar o selinho de "eu fui", são tipos descartáveis que se encontram aos montes. E eu não me contento com "montes", te descarto sem olhar pra trás. Tem que ser, pelo menos, tão diferente quanto eu sou...
"Gosto daquilo que me desafia. O fácil nunca me interessou. Já o obviamente impossível sempre me atraiu e muito." (Clarice Lispector)